Alguém por aí já dizia que a memória não é o forte de brasileiro, assim como dizem, preconceituosamente, que o trabalho não é a praia de baiano. Os fatos não resistem ao feitiço do esquecimento. “Brasileiro tem memória curta”, diz a sabedoria popular.
Há os que questionam, mas o pior é que esta é a mais pura verdade: temos, sim, a memória muito curta.
Escândalos, dinheiro na cueca, na meia, nas calças, na mala... Corrupção, roubalheira sabor pizza ou panetone, como queiram, já, já ninguém se lembra mais. Logo todo mundo esquece e a tranquilidade volta a habitar as águas da política nacional. Afinal, nada como um dia após o outro.
Foi assim com os sanguessugas, com os mensaleiros petistas, com o caixa dois, com o Delúbio, com o Lula, com o Dirceu, com o Sarney recentemente e tantos outros. E assim será, também, com o Arruda e seus compassas. Quem se lembra mais da farra das passagens, ou do rei Edmar e seu singelo castelo?
Nós, brasileiros, perdoamos muito rápido! Somos muito fraternais com os delinquentes da nossa putrefacta política. Temos que aprender a ser mais perversos, pois esses “artistas” não merecem o palco, muito menos os nossos aplausos.
E para refrescar nossa memória, vamos conferir o filme da corrupção com o comentário de Arnaldo Jabor. Teve até oração da roubalheira?! Que absurdo!
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