quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

SÓ NOS RESTA A POESIA

Depois de tanto panetone e tanta pizza no caso Arruda, a nós, pobres mortais, só nos resta a poesia, para colorir esse fúnebre país chamado Brasil. Ou melhor:

BRASIS

Brasil, meu Brasil brasileiro.
Brasil de paisagens e de contrastes.
Terra de grandes homens,
E de grandes mulheres.
De lindos lugares,
E de grandes desigualdades.

Brasil que dar vidas,
Que perde vidas
País de riquezas,
E de extrema pobreza.
País do futuro
E não do presente.

Brasil dos coronéis,
Ou dos brasileiros?
Brasil de poucos,
Ou Brasil de todos?
Brasil do carnaval,
Ou Brasil do medo?
Brasil da impunidade,
Brasil das injustiças,
Brasil da corrupção.
Brasil, ou melhor: pizzaria Brasil!
E ao mesmo tempo país da fome.

Um Brasil que não cuida
De sua maior riqueza: sua gente.
Que tem esperanças,
E acredita em um país de sonhos,
Em um Brasil de planos,
De simplicidade
E de beleza.
Brasil de dignidade roubada,
País do futebol...
E de esperança,
Que renova com o raiar do sol.
Pátria, mãe de uma perversa “ditacia”
Ditadura mascarada de democracia.
Onde manda quem pode,
Obedece quem tem juízo.

Brasil que anseia por justiça
E menos desigualdades.
País que divide-se em diversos
E distintos BRASIS

Em meio a tudo isso, continuo a me perguntar: Eu, poeta?

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