IPB COARACI ENTREGA OBRAS E GANHA NOVOS MEMBROS

Na noite do último dia 25 de dezembro do corrente, a Igreja Presbiteriana de Coaraci (IPB), liderada pelo pastor Waldérico Santana, entregou aos fiéis mais uma etapa da construção de seu templo, situado à praça Jairo de Araújo Góes. Na oportunidade foram entregues o forro, a iluminação e o gradeado do muro que torneia o templo.

Sem nenhuma contribuição pública, o conselho da igreja vem, bravamente tocando a construção desde 03 de março de 2007, como orgulhosamente gosta de ressaltar seu presidente e pastor titular, Waldérico Santana. Todos os recursos são oriundos da renda dos próprios membros, que abraçaram a campanha batizada de “Oferta de amor”, realizada para tal fim. “Somos nós e nós mesmos!” É o que diz o pastor Waldérico ás suas ovelhas, ao exortá-las em relação à obra já, praticamente, em estágio conclusivo.

O prédio, um dos maiores da cidade, sediará a Igreja Presbiteriana de Coaraci, atualmente situada, em caráter provisório, na Rua José Evangelista de Farias.

Todas as etapas da obra foram entregues à comunidade presbiteriana coaraciense, o que também aconteceu no culto de Natal deste ano, abrilhantado pela cerimônia de batismo e recebimento de membros.

 Em uma festa bonita, 16 pessoas passaram a integrar oficialmente o rol de membros da IPB de Coaraci: 11 novos decididos que foram batizados, 3 recebidos de outras denominações e 2 já integrantes, que passaram à condição de membros comungantes da igreja.

O culto contou com a participação do coral Hagio, da própria igreja, cantando “Bênção Inefável”, hino oficial do sesquicentenário da Igreja Presbiteriana do Brasil, aqui instalada em 12 de agosto de 1859 pelo rev. Ashbel Green Simonton, segundo informações do site oficial da IPB.

SÓ NOS RESTA A POESIA

Depois de tanto panetone e tanta pizza no caso Arruda, a nós, pobres mortais, só nos resta a poesia, para colorir esse fúnebre país chamado Brasil. Ou melhor:

BRASIS

Brasil, meu Brasil brasileiro.
Brasil de paisagens e de contrastes.
Terra de grandes homens,
E de grandes mulheres.
De lindos lugares,
E de grandes desigualdades.

Brasil que dar vidas,
Que perde vidas
País de riquezas,
E de extrema pobreza.
País do futuro
E não do presente.

Brasil dos coronéis,
Ou dos brasileiros?
Brasil de poucos,
Ou Brasil de todos?
Brasil do carnaval,
Ou Brasil do medo?
Brasil da impunidade,
Brasil das injustiças,
Brasil da corrupção.
Brasil, ou melhor: pizzaria Brasil!
E ao mesmo tempo país da fome.

Um Brasil que não cuida
De sua maior riqueza: sua gente.
Que tem esperanças,
E acredita em um país de sonhos,
Em um Brasil de planos,
De simplicidade
E de beleza.
Brasil de dignidade roubada,
País do futebol...
E de esperança,
Que renova com o raiar do sol.
Pátria, mãe de uma perversa “ditacia”
Ditadura mascarada de democracia.
Onde manda quem pode,
Obedece quem tem juízo.

Brasil que anseia por justiça
E menos desigualdades.
País que divide-se em diversos
E distintos BRASIS

Em meio a tudo isso, continuo a me perguntar: Eu, poeta?

BRASILEIRO TEM MEMÓRIA CURTA?

Alguém por aí já dizia que a memória não é o forte de brasileiro, assim como dizem, preconceituosamente, que o trabalho não é a praia de baiano. Os fatos não resistem ao feitiço do esquecimento. “Brasileiro tem memória curta”, diz a sabedoria popular.

Há os que questionam, mas o pior é que esta é a mais pura verdade: temos, sim, a memória muito curta.

Escândalos, dinheiro na cueca, na meia, nas calças, na mala... Corrupção, roubalheira sabor pizza ou panetone, como queiram, já, já ninguém se lembra mais. Logo todo mundo esquece e a tranquilidade volta a habitar as águas da política nacional. Afinal, nada como um dia após o outro.

Foi assim com os sanguessugas, com os mensaleiros petistas, com o caixa dois, com o Delúbio, com o Lula, com o Dirceu, com o Sarney recentemente e tantos outros. E assim será, também, com o Arruda e seus compassas. Quem se lembra mais da farra das passagens, ou do rei Edmar e seu singelo castelo?

Nós, brasileiros, perdoamos muito rápido! Somos muito fraternais com os delinquentes da nossa putrefacta política. Temos que aprender a ser mais perversos, pois esses “artistas” não merecem o palco, muito menos os nossos aplausos.

E para refrescar nossa memória, vamos conferir o filme da corrupção com o comentário de Arnaldo Jabor. Teve até oração da roubalheira?! Que absurdo!

CRISTÃOS MARCHAM NO ANIVERSÁRIO DE COARACI

Em sua terceira edição, a Marcha para Jesus, realizada pela Primeira Igreja Batista de Coaraci agitou a cidade neste último sábado, 12 de dezembro.

Coaraci completou 57 anos de emancipação política e as comemorações foram marcadas pela alegria, emorção e muita festa. Para os adeptos, a prefeitura trouxe para a praça de eventos diversos shows musicais. Entre as atrações, a banda Pagodart.
Mas a festa ficou por conta dos evangélicos que mostraram sua cara na IIIª Marcha para Jesus, que contou com a participação de fiéis de diversas igrejas e de um mini-trio, que arrastou a multidão pelas ruas da cidade, ao som de louvores tradicionais e, é claro, do hino oficial do evento, a cargo do levita Harlan Nery da PIB de Coaraci, que levou o povo à adoração. Além disso, tivemos a participação de alguns pastores, que trouxeram reflexões e exposições da palavra de Deus aos coaracienses. Entre eles, o líder da Primeira Igreja Batista, o pastor Reginaldo Assis Leal, que fez a abertura do evento na praça Presidente Vargas, pedindo a bênção Divina para aquela tarde; e o pastor Valdérico Santana, da Presbiteriana, que também elevou o povo de Deus em oração naquela tarde, e abençoou a vida dos participantes da Marcha, com sua palavra de fé e sabedoria.
Alegres e carismáticos, os cristãos pintaram as ruas da cidade com uma cor especial, inconfundível por onde passava. A cidade parecia um imenso laranjal, regado por pingos brancos de alegria e amor.
Os organizadores do evento aguardavam cerca de 5000 participantes, o que ao certo foi superado, devido a grande participação e envolvimento da comunidade de Coaraci que abraçou o evento. Pessoas de quase todas as igrejas cristãs da cidade, foram as ruas na Marcha para Jesus, que fez parte da programação comemorativa dos 57 anos de emancipação política da Terra do Sol.
Em âmbito nacional, a Marcha para Jesus é realizada pela Igreja Apostólica Renascer em Cristo, liderada pelo casal Estevam e Sônia Hernandes. A Marcha para Jesus, organizada desde 1993, pela bispa Sônia, já faz parte do calendário oficial da cidade de São Paulo, que reúne milhões de pessoas na avenida Paulista.
Em setembro deste ano, o presidente Lula sancionou o projeto de lei que institui o Dia Nacional da Marcha para Jesus. Segundo a nova lei, a comemoração será sempre no primeiro sábado subsequente aos 60 dias após o domingo de Páscoa. Em 2010, por exemplo, será no dia 5 de junho.
A primeira Marcha para Jesus aconteceu em 1987, na cidade de Londres (Inglaterra), e foi fundada pelo pastor Roger Forster, pelo cantor e compositor Graham Kendrick, Gerald Coates e Lynn Green.

As imagens do evento podem ser conferidas no http://www.portalmix.com.br/ e no http://www.pibcoaraci.com.br/.

VIOLÊNCIA E COVARDIA EM BRASÍLIA

UM PAÍS CHAMADO IMPUNIDADE

Este é o Brasil que vivemos. Este é o nosso Brasil! Um país onde a falta de vergonha, de escrúpulos e a desmoralização fazem parte da nossa cultura (e maldita seja esta cultura!).

Aqui roubar, traficar, enganar e delinquir é extremamente normal. Estamos no país do libera geral. Onde tudo pode, só não pode é ser honesto (pois é muito feio!).

Um país onde a falta de vergonha criminosa é sempre louvada pelo doce sabor da impunidade.

Um país onde a verdade não interessa.

Um país onde "a imagem não fala por si". Diante de gravações onde aparece recebendo dinheiro sujo da corrupção (aliás, o nosso suado dinheirinho que vai nos impostos e que financia estas súcias que estão no poder), o governador José Roberto Arruda do DF diz que seria para "comprar panetone para os pobres". Bela desculpa! Até quando não faz nada, a culpa de tudo sempre é do pobre.

A culpa de tudo é nossa, povo brasileiro! Nós é que somos os verdadeiros vilões deste lindo conto de fadas. Eles? São anjos (de chifres, mas anjos!). Nós é que não prestamos, mesmo sendo pessoas decentes que luta para conseguir o pão de cada dia dignamente. Esta pátria é deles, nós é que não deveríamos estar aqui. Somos um bando de invasores. Esse é o reino da pilantragem, da barganha, da desonestidade, da safadeza e da libertinagem, onde o crime é não roubar. Eles estão certos, tem é que desfrutar mesmo do nosso dinheiro, pois trabalham tanto, coitadinhos! E outra coisa: nenhum destes fanfarões do dinheiro público pode ir preso, pois são libélulas acostumadas com a liberdade de seu reino... e realmente não irão!

Diante de tanta impunidade fica difícil acreditar que o crime não compensa.

Só no resta pedir a Deus que nos tire logo deste reino dos horrores. Mas enquanto isso não acontece, continuemos ensinando para nós mesmos e para os nossos filhos que é proibido roubar.